quarta-feira, 30 de julho de 2014

A CUT E A VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO


plenaria CUT.300xSindicato APEOC defende a destinação dos Royalties do Petróleo para a qualificação da remuneração dos profissionais da educação na 14ª Plenária Estatutária da CUT. 
A proposta defendida pelos delegados e delegadas da APEOC e aprovada na Plenária Estatutária da CUT-Ce foi debatida e consolidada por unanimidade na 14ª Plenária Estatutária da CUT – Brasil.
A tese do Sindicato APEOC defende a destinação integral dos royalties do petróleo, definida em lei para o financiamento da educação na proporção de 75%, para a Valorização dos Profissionais da Educação, com foco na qualificação da remuneração e da carreira profissional.
Hoje (29/07/2014) no primeiro dia de trabalhos e debates, a discussão sobre o mundo do trabalho e o sindicalismo internacional deu a tônica da 14ª Plenária. O presidente da Confederação Sindical Internacional – CSI, professor João Felício e o Embaixador Samuel Guimarães, representando o Estado Brasileiro, foram os palestrantes e evidenciaram as contradições vivenciadas pelo mundo capitalista ocidental na atual fase do neoliberalismo.
A organização sindical e a capacidade política dos trabalhadores de Negociação Coletiva foi um das questões debatidas. Nos EUA, por exemplo, 92% das categorias profissionais não possuem negociação coletiva, pois inexiste representação sindical para a ampla maioria dos trabalhadores, naquele país um sindicato é estabelecido com mais de 50% de sindicalizados em cada local de trabalho.
O diálogo social, principalmente entre os governos, as organizações patronais e as organizações sindicais tem diminuído enormemente no ocidente. No mundo apenas 15% dos trabalhadores é sindicalizada, mais de 85% dos trabalhadores do mundo não possui representação sindical.
O debate com a apresentação da análise de conjuntura internacional proposto por cada uma das forças políticas que compõe a central única dos trabalhadores – CUT. O pluralismo de teses e o debate democrático fazem parte do sindicalismo cutista desde a sua gênese nos anos 1980.

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